Isola-se isótopo  
Ao bulhar quer que comece. 
Molha irracional eiva, 
Teias encobre treze, 
Gargalhando o que tem perto. 
Tenta cem naus  que rompa
a Corda mixórdia gôndola.


Pousa em mim um elemento
Que no arrebol azafamava
Olho-o incompleto e abortífero
O seu ruído incomoda,
Mas lhe digo que passa.

Seus olhos escarlate me fitam
Em inanimadas imagens enquanto durmo
E ao acordar lhe ponho de castigo
Digo que sei que existe
Mas o cilício não cabe no meu mundo.

Ele balança seus cabelos negros
E o cheiro toma todo o lugar
Chega a arrepiar meus pelos
Digo-lhe: isso não vai adiantar.

Novamente ele quer falar.
Abro a porta e digo que aqui não é o lugar
E que só poderá me incomodar enquanto durmo,
Pois desperta vigiarei para ele não entrar.

Ele toca meu rosto e barafustado tenta me beijar
Cerro meus lábios, no pavor de o sentir chegar...
Num átimo ele se põe prostrado
E entre lágrimas balbucia melodioso para ficar.
Digo que não posso que não o acho crível
E que me deixe em paz.

... E assim um orvalho de pena saltam meus olhos
E antes que eu pudesse deter lhe molham os lábios
Que ele o põe a chuchar...
Seus olhos agora de um marrom difuso
Acompanham seu sorriso translúcido.
“Biltre!Biltre!Biltre!...” o chamo sem parar...

Ele se vai vitorioso, pois sabe que voltará.