Pelas narinas um suspiro estilhaça o canto mudo das borboletas
Em brisas imaginárias que existem, posto que pensa.
Implantes vertiginosos de alma e espaço
Cotovelos que  apoiam incertezas.

Sem saber como queres que te queira,
Suspendes passado como lareiras.
Faíscas caem sobre o teto do outro
Que arde sem saber o porquê queima.

Quando falas que muito dizes em teu calar,
São como janelas que abres para que te vejam.
- O que diria o outro, caso veja?
Decerto ficaria confuso
Sem saber o que desejas. (29/3/14)

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