Preciso falar-te o quanto te
desejo
E que não almejo outra coisa
A não ser querer-te
Assim, passa-se o tempo
E continuo querendo-te
A todo vão momento
Pois em mim o tempo parou
No dia que no peito abriguei
amor
E que amei pela primeira vez.
Mas o tempo não para
E ao espreitar vejo
Que em teu peito as horas
passam
E teu amor por mim passa
Acompanhando as horas que
passam
Até que no peito tudo passa
Restando apenas sons de
tic-tac.
1997