Não provém esperança
Vago em olhos rasos
E mínguo o esforço para que me importe.
Assomam-se dias que o luto morre.
E nos raros que ainda agoniza,
É sob o julgo hormonal que se homizia.
Efeitos lunares e eclipses vulgarizam
O que doravante se dava em primazia.
Degluta ideia não tardaria
E triste, vejo o fim que enfim chegaria.
Passadas largas atravessam arcaica ponte
Que de velha não mais aguentaria.