Por que me chamas?
Não sabes, ainda que sabendo,
Que carrego no mais alto cume de mim
O gosto da nossa derrota,
E que ainda sou aquela que não quero ser?

Com que nó me prendes?
Nó das palavras?
-Não! Não só.
A minha matéria testemunha teu canto
Numa empatia que não consigo explicar

Em sonhos vieste a mim
E quando fui ao teu encontro
Palavras, das mais quentes
Notificaram o inferno de não te ter.

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